O processo de gestão de impacto requer algumas etapas, que se influenciam mutuamente:
- Compreender as intenções e as restrições;
- Projetar um modelo que, intencionalmente, gere efeitos de impacto positivo sobre as pessoas e/ou o planeta. O impacto pode
- estar relacionado aos produtos e serviços, aos canais de distribuição, à operação, à governança e/ou à cadeia de suprimentos;
- Definir os objetivos de impacto;
- Definir os objetivos financeiros;
- Coletar, analisar e avaliar as informações sobre os efeitos experimentados pelas pessoas e/ou pelo planeta.
O infográfico acima organiza e apoia a definição da tese de impacto, bem como o processo de monitoramento e gestão dos resultados. Podemos aplicá-lo em diferentes perspectivas: do investidor, do fundo de investimento e do negócio.
Para entender quais efeitos são importantes e precisam ser gerenciados, fazemos as seguintes perguntas:
O QUÊ
O que temos como objetivo? Quais são os resultados? São positivos ou negativos? Qual a importância para as pessoas e/ou planeta?
QUEM
Quem experimenta esse resultado? Quão servido o público-alvo já é em relação a esses resultados?
QUANTO
Quão significativo é o efeito, considerando escala, profundidade e duração?
CONTRIBUIÇÃO
Os resultados gerados pelos negócios ajudam a melhorar ou piorar a vida da pessoa (ou a vida no planeta) em comparação com o que já ocorreria?
RISCO
Quais fatores de risco são materiais? Qual a probabilidade do efeito ser diferente da expectativa?
As cinco dimensões de impacto orientam quais dados devemos coletar. O acompanhamento desses dados permite-nos tomar decisões para melhorar o impacto, adaptar nossa estratégia ou redefinir nossos objetivos (de impacto ou financeiros).
Conheça como implementamos a Gestão de Impacto no nosso processo de investimento.